Você já se perguntou se há algo além de um mero personagem imortal cantando em “Eu nasci há dez mil anos atrás”? Neste texto, vamos destrinchar a canção de Raul Seixas e Paulo Coelho, revelando como o LIVRO pode ser o verdadeiro narrador dos grandes eventos da humanidade — de Moisés no Mar Vermelho aos mitos do rock, da Umbanda às tavernas medievais. Prepare-se para uma leitura que une história, religião, literatura e música, numa jornada pelos bastidores de um clássico do rock brasileiro.

“Ficai certos: as fogueiras apagar-se-ão por si mesmas; e se os livros são lançados ao fogo, o pensamento imortal lhes sobrevive” — Allan Kardec

É evidente a relação íntima do Espiritismo com os livros. Uma relação que vem desde quando Allan Kardec (1804-1869) publicou, na década de 1860, O livro dos espíritos. Naquele momento, começava um movimento intelectual, literário e espiritualista que cresceria nas décadas seguintes e que se expandiria para outros países como os Estados Unidos e o Brasil.

Além de sentir-se bastante à vontade nos formatos impressos e digitais, Paulo Coelho também experimenta tecnologias de áudio. “Manuscrito Encontrado Em Accra”, seu mais recente trabalho, agora está disponível em versão áudio nas plataformas Audible [leia-se Amazon] e iTunes [leia-se Apple].